quinta-feira, 12 de abril de 2012

Inquéritos de Vigilância em Saúde

O DATASUS disponibiliza dados de dois importantes inquéritos feitos no país. O VIGITEL disponibiliza informações referentes a Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas e o VIVA dados referentes a Vigilância de Acidentes e Violências.

Acesso em: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0207&VObj=http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/dh.exe?vigitel/vigitel10.def

http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0207&VObj=http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?viva/viva07.def

terça-feira, 27 de março de 2012

Ministério da Saúde inicia procedimentos de cirurgia robótica - É o SUS com tecnologia de ponta

A revolução tecnológica chegou ao Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva (INCA) por meio da cirurgia robótica em pacientes oncológicos. Na primeira etapa, foi priorizada a clínica de cabeça e pescoço, pelo fato de essas cirurgias resultarem um alto índice de mutilações, nos casos mais graves, quando utilizado o método convencional.
Com o robô, grandes cortes, cicatrizes profundas, hemorragias severas e dores pós-operatórias serão minimizadas pela técnica que possibilita movimentos minuciosos e rotações em 360º na retirada de tumores malignos. Além disso, as possibilidades de complicações no pós-operatório são menores. Até o momento, seis pacientes foram submetidos com sucesso ao novo procedimento.

Leia mais em: http://www.blog.saude.gov.br/ministerio-da-saude-inicia-procedimentos-de-cirurgia-robotica/

O outro lado da Relação Tecnologias e Saúde


Fica a Dica!!!!

Olhos vermelhos e ardência podem ser sintomas da Síndrome da Visão do Computador

Profissionais que trabalham durante todo o expediente em computadores devem ficar atentos à saúde dos olhos. O uso excessivo da máquina pode causar ardência, vermelhidão, dificuldade de manter o foco, lacrimejamento dos olhos, além de dores de cabeça e sensibilidade à luz. Esse conjunto de sintomas pode configurar a Síndrome da Visão do Computador.
O quadro de Síndrome da Visão do Computador dificilmente pode trazer graves lesões aos olhos, mas ocasiona pequenos distúrbios oculares, além do desconforto. Julio da Costa Sousa, oftalmologista do Hospital Federal do Andaraí, vinculado ao Ministério da Saúde, explica que podem ser feitos ajustes em busca de prevenção. “É fundamental manter 50 a 60 centímetros de distância do monitor. A cada hora, devemos fazer intervalos de cinco a dez minutos, olhando para o ponto mais distante do ambiente”, afirma.
O especialista ressalta que piscar os olhos é importante, pois lubrifica as córneas. “Quando nos concentramos muito, piscamos menos, o que causa ressecamento. Por isso, é importante abrir e fechar os olhos várias vezes durante o horário de trabalho”, afirma Julio da Costa Sousa. Colírio lubrificante, segundo ele, também é uma boa alternativa, principalmente para quem usa lentes de contato.
Para diminuir os efeitos negativos, é recomendado ajustar o topo do monitor à altura dos olhos ou abaixo deles. Ao olhar para cima, a abertura das pálpebras é maior, o que causa maior exposição à luz e ao ressecamento. Quanto aos ajustes de brilho, contraste e cor, o oftalmologista afirma que devemos configurá-los da maneira que pareça mais confortável aos olhos, o que vai depender de cada pessoa.
Iluminação – O olho humano é um órgão adaptável a diversos ambientes e ofertas de luz. No entanto, é possível tornar a iluminação mais agradável para evitar danos. “Colocar lâmpadas dos lados do monitor pode ser uma boa medida”, afirma Julio Sousa. O médico explica que utilizar o computador no escuro é um péssimo hábito para a saúde ocular. Em locais com janelas, é preciso estar sempre de costas para a luz do sol.
De acordo com o oftalmologista do Hospital Federal do Andaraí, vinculado ao Ministério da Saúde, existe uma discussão sobre o melhor tipo de lâmpada, mas não há consenso. Continua a valer a regra da sensação de conforto, que varia entre cada pessoa. “Não existe tempo limite de uso. Depende da capacidade de adaptação de cada um”, diz.
Fonte: Samuel Bessa/ Agência Saúde

segunda-feira, 26 de março de 2012

Empreendedor cria equipamento para organizar filas de pronto-socorro



ToLife já fechou contrato com a rede pública de Minas Gerais e agora mira em hospitais particulares do Rio, São Paulo e Curitiba







Foto: Divulgação/Endeavor 


Reduzir filas em salas de emergência de hospitais parece o sonho de muita gente. E é o sonho que o empreendedor mineiro Leonardo Lima de Carvalho quer realizar. Fundador da empresa ToLife, o cientista da computação saiu de um emprego para investir em uma solução que organizasse melhor a triagem dos prontos-socorros e reduzisse mortes e custos.
A empresa criou um equipamento, batizado de Trius, que auxilia profissionais de saúde a fazerem a triagem dos pacientes que dão entrada na emergência de acordo com o Protocolo de Manchester, um método de classificação da condição de saúde e da urgência no atendimento de quem chega a um serviço de emergência. “Cerca de 60% das pessoas que chegam a um pronto-socorro não deveriam estar lá, deveriam ser atendidos por outros serviços”, afirma Carvalho.

Seu equipamento tem por objetivo ordenar os pacientes para garantir que os casos mais urgentes sejam atendidos primeiro. A empresa fornece o equipamento, o software, serviços e insumos, como fitas de exames. A inovação, segundo Carvalho, é unir ferramentas de diagnóstico a um software que os interpreta e armazena.
O empreendedor explica que um profissional treinado, médico ou enfermeiro, usa o equipamento durante a triagem dos pacientes e classifica o grau da urgência a partir da queixa, dos sinais vitais e outras informações de saúde do paciente. O equipamento armazena as informações do paciente até a alta e organiza o fluxo dos pacientes.
Dependendo do caso, o software pode dar uma resposta que permita orientar o paciente a ir para casa e procurar um atendimento mais adequado, como uma clínica, de acordo com o empreendedor. “No longo prazo, uma vantagem é a educação da população para procurar o serviço de emergência somente quando ele for realmente indicado”, afirma.
Como os atendimentos em prontos-socorros são mais caros do que em clínicas, as proposta é que o equipamento ajude os hospitais, públicos e privados, a reduzirem custos. “Ainda não coloquei no papel quanto dá para economizar, mas com certeza dá resultados para os hospitais”, garante Carvalho.
A ferramenta já está implantada em 3.500 unidades de saúde de Minas Gerais, resultado de uma negociação com o governo estadual. Agora, a ToLife busca vender a sua solução para hospitais particulares de São Paulo, Curitiba e do Rio de Janeiro, além de internacionalizar as operações.
“Já estamos em três unidades de saúde do México e vamos iniciar o trabalho na Colômbia”, afirma. Com a expansão, a empresa espera ampliar seus números. No início da operação, entre outubro de 2010 e o final de 2011, a ToLife faturou R$ 29 milhões. Para este ano, a expectativa é faturar R$ 35 milhões.

 

sexta-feira, 23 de março de 2012

Cigarro matou 6 milhões em 2010, mostra levantamento

O que as seis maiores empresas do ramo tabagista lucraram em 2010 equivale a US$ 6.000 por cada morte causada pelo fumo nesse ano.
Essa é a conclusão da quarta edição do Atlas do Tabaco, lançado pela Sociedade Americana do Câncer e pela Fundação Mundial do Pulmão, durante a 15ª Conferência Mundial Tabaco ou Saúde, em Cingapura.
Segundo o documento, as seis empresas líderes lucraram US$ 35,1 bilhões em 2010, concentrados na empresa estatal chinesa de tabaco (US$ 16 bilhões) e na Philip Morris (US$ 7,5 bilhões). Esse lucro é maior, diz o atlas, que o da Coca-Cola, da Microsoft e do McDonald's somados.
Já o número de mortes pelo fumo se aproximou de 6 milhões em 2010, 80% fora dos países desenvolvidos.
"Apesar do progresso feito desde que lançamos o primeiro documento [em 2002], 50 milhões de pessoas morreram como resultado do uso do tabaco, fumando mais de 43 trilhões de cigarros. É quase incompreensível", afirmou John Seffrin, da Sociedade Americana do Câncer.
Divulgado a cada três anos, o atlas traz dados específicos sobre cada país e região.
A principal informação ressaltada sobre o Brasil indica a consequência da aprovação, em 2011, da Medida Provisória que baniu os fumódromos. A medida, diz o texto, tornou o Brasil o maior país totalmente livre do fumo.
Rússia, China e Estados Unidos não adotaram medidas semelhantes; a Índia o fez parcialmente. Falta no Brasil, no entanto, um melhor monitoramento da epidemia do tabaco, aponta o novo documento.

Comentem esses aspectos no Brasil. Quais são os dados disponíveis no INCA?

quinta-feira, 22 de março de 2012

Secretaria da Saúde lança oficialmente o Kit Bem Cuidar

Também foi inaugurada primeira sala exclusiva para amamentação da rede de postos de saúde

Inciativa da Secretaria da Saúde de Joinville e programa Pequeno Príncipe é incentivo ao Pré-Natal.

Leia na íntegra: http://www.joinville.sc.gov.br/noticia/1376-Secretaria+da+Sa%C3%BAde+lan%C3%A7a+oficialmente+o+Kit+Bem+Cuidar+.html

terça-feira, 20 de março de 2012

Pesquisa Científica e Inovação Tecnológica - Portal CNPQ

Em breve dois novos critérios de avaliação do pesquisador serão inclusos na Plataforma Lattes, disponível na internet desde 1999. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) disponibilizará duas abas, uma na qual o pesquisador colocará informações sobre a inovação de seus projetos e pesquisa; e na outra, listará iniciativas de divulgação e educação científica.
Hoje, o Lattes fornece dados de alta qualidade com cerca de 1,8 milhões de currículos e quatro mil instituições cadastradas, sendo que 8% destes currículos são de doutores e cerca de 13% de mestres. A Plataforma representa a experiência do CNPq na integração de bases de dados de currículos e de instituições da área de ciência e tecnologia em um único Sistema de Informações, cuja importância atual se estende, não só às atividades operacionais de fomento do CNPq, como também às ações de fomento de outras agências federais e estaduais.
Segundo o presidente do CNPq, Glaucius Oliva, as duas novas abas promoverão um maior contato da sociedade com a ciência e estimularão ainda mais a inovação. “Se antes os cientistas faziam suas pesquisas em laboratórios fechados e pouco divulgavam seus trabalhos por considerar ser papel do jornalista ou professor levar a informação científica à sociedade, hoje percebemos que isso não é o suficiente. O País precisa de uma ciência cada vez mais antenada com a sociedade, e para isso, o cientista deve reconhecer o seu papel de engajamento no cotidiano das pessoas. Foi nesse contexto que percebemos a necessidade de criar novos critérios de avaliação, que deverão aumentar o conhecimento da sociedade sobre as atividades científicas e estimular o processo de inovação”, afirma.
Oliva avalia ser fundamental a inserção das novas abas, já que no Brasil há um fosso profundo entre aqueles que fazem ciência e os que a consomem. “A sociedade não conhece com profundidade toda a riqueza da ciência brasileira e nem que ela tem contribuído para o desenvolvimento nacional e para o bem estar das pessoas. Isso ocorre porque ainda há pouco diálogo dos pesquisadores com a sociedade. Estes são pagos e financiados por ela, por isso têm a responsabilidade de prestar contas e informar sobre aquilo que fazem. As pessoas precisam usar a ciência no seu dia a dia, e não só terem consciência dela”, pontua.
Divulgação e educação científica – O novo item de avaliação do CNPq terá em conta o que os cientistas fazem para levar seu trabalho ao público e para promover a educação científica. O CNPq avaliará na aba divulgação, por exemplo, se os cientistas têm blogs pessoais sobre ciência, se divulgam na mídia os resultados dos seus trabalhos, se proferem palestras ou participam de feiras de ciência em escolas, por exemplo. Se antes se valorizava apenas a atividade acadêmica cientifica do profissional na hora de avaliar o seu desempenho, hoje o pesquisador precisa se conscientizar da importância de se fazer divulgação.
Esse item contará na avaliação de produtividade do pesquisador, sendo que todas as áreas serão analisadas pela divulgação científica. Além disso, o CNPq desde junho de 2011 exige, na submissão eletrônica das propostas de pesquisa e nos relatórios eletrônicos de concessão científica, que o pesquisador escreva em linguagem clara, para não especialistas, o porquê de o seu estudo ser relevante e os resultados alcançados. O CNPq espera com essa medida criar um banco de dados para alimentar os jornalistas, que poderão ter acesso a uma busca por tema, área geográfica, instituição, entre outras opções. Para que se tenha ideia da quantidade de relatórios, só o Edital Universal, leva hoje anualmente cerca de 15 mil propostas de pesquisa para o Conselho abrangendo todas as áreas do conhecimento.
Mundo inovador – Sabe-se que estimular a inovação também é uma importante missão do CNPq. Neste sentido, junto com a aba sobre divulgação, a agência criou também um outro espaço para que os cientistas descrevam a inovação de suas pesquisas. Segundo o presidente Oliva, a ciência moderna está intrinsecamente associada à inovação, por isso é preciso estimular cada vez mais as empresas a se apropriarem do conhecimento gerado na academia, para gerar riquezas e serviços úteis à sociedade.
“Precisamos aproximar mais as universidades das empresas para que estas se tornem mais competitivas no mercado externo. É imperativo disseminarmos a cultura da inovação nas cadeias produtivas, diminuirmos também a burocracia e os custos para o registro de patentes e estimularmos ainda mais os empreendedores tecnológicos. Só assim, com esta sinergia entre o governo, a academia e o mercado, o Brasil alçará voos mais altos”, ressalta.
(Ascom do CNPq)

quarta-feira, 7 de março de 2012

Ministério cria índice para avaliar acesso e qualidade dos serviços


Índice de Desempenho do SUS – IDSUS 2012 avalia 24 indicadores e ajuda governo federal, estados e municípios a qualificarem atendimento de saúde.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lança, nesta quinta-feira (1), em Brasília, o Índice de Desempenho do SUS (IDSUS 2012), ferramenta que avalia o acesso e a qualidade dos serviços de saúde no país. Criado pelo Ministério da Saúde, o índice avaliou entre 2008 e 2010 os diferentes níveis de atenção (básica, especializada ambulatorial e hospitalar e de urgência e emergência), verificando como está a infraestrutura de saúde para atender as pessoas e se os serviços ofertados têm capacidade de dar as melhores respostas aos problemas de saúde da população.
“Além de dar maior transparência ao quadro geral da oferta e da situação dos serviços de saúde, o IDSUS 2012 servirá de base para que os dirigentes dos três níveis - federal, estadual e municipal - tomem decisões em favor do aprimoramento das ações de saúde pública no país”, explica Padilha. O IDSUS 2012 está disponível para consulta de toda a sociedade pelo endereço www.saude.gov.br/idsus.
AVALIAÇÃO – O IDSUS 2012 avalia com pontuação de 0 a 10 a municípios, regiões, estados e ao país com base em informações de acesso, que mostram como está a oferta de ações e serviços de saúde, e de efetividade, que medem o desempenho do sistema, ou seja, o grau com que os serviços e ações de saúde estão atingindo os resultados esperados.
“Como vivemos em um país com grande diversidade, a avaliação considera a existência de seis grupos homogêneos de municípios, que possuem características similares como população, perfis socioeconômicos e epidemiológicos”, explica Paulo de Tarso, diretor do Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS/MS. Por isso, esclarece, “não é possível fazer ranking ou comparações entre municípios de grupos diferentes”.
A formação dos seis grupos homogêneos levou em consideração a análise concomitante de três índices: de Desenvolvimento Socioeconômico (IDSE), de Condições de Saúde (ICS) e de Estrutura do Sistema de Saúde do Município (IESSM). Basicamente, os grupos 1 e 2 são formados por municípios que apresentam melhor infraestrutura e condições de atendimento à população; os grupos 3 e 4 têm pouca estrutura de média e alta complexidade, enquanto que os grupos 5 e 6 não têm estrutura para atendimentos especializados. A proposta é unificar em grupos cidades com características similares.
SITUAÇÃO – De acordo com o índice, o Brasil possui IDSUS equivalente a 5,47. A região Sul teve pontuação de 6,12, seguida do Sudeste (5,56), Nordeste (5,28), Centro-Oeste (5,26) e Norte (4,67). Entre os estados (ver tabela no fim do texto), possuem índices mais altos os da região Sul - Santa Catarina (6,29), Paraná (6,23) e Rio Grande do Sul (5,90). Na sequência, vêm Minas Gerais (5,87) e Espírito Santo (5,79). As menores pontuações são do Pará (4,17), de Rondônia (4,49) e Rio de Janeiro (4,58).
De acordo com o IDSUS 2012, as maiores notas por Grupo Homogêneo foram: 7,08 para Vitória (ES), no grupo 1, e 8,22 para Barueri (SP), no grupo 2. Na sequência, nos grupos 3 e 4, vêm 8,18 para Rosana (SP) e 7,31 para Turmalina (MG). Nos grupos 5 e 6 os destaques foram Arco-Íris (SP) e Fernandes Pinheiro (PR), com IDSUS de 8,38 e 7,76, respectivamente.
MODELO –O IDSUS 2012 é resultado do cruzamento de 24 indicadores, sendo 14 que avaliam o acesso e outros 10 para medir a efetividade dos serviços. No quesito acesso, é avaliada a capacidade do sistema de saúde em garantir o cuidado necessário à população em tempo oportuno e com recursos adequados. Entre esses indicadores estão a cobertura estimada de equipes de saúde; a proporção de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas pré-natal; e a realização de exames preventivos de cânceres de mama, em mulheres entre 50 e 69 anos, e de colo do útero, na faixa de 25 a 59 anos. Dos indicadores de acesso também constam os de internação para tratamentos clínicos e para cirurgias de média e alta complexidade (como transplantes e cirurgias de coração e de rins), entre outros.
Já na avaliação de efetividade, ou seja, se o serviço foi prestado adequadamente, encontram-se itens como a cura de casos novos de tuberculose e hanseníase; a proporção de partos normais; o número de óbitos em menores de 15 anos que foram internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI); e o número de óbitos durante internações por infarto agudo do miocárdio.
“O IDSUS 2012 é uma ferramenta que passa a ser incorporada na análise, a ser feita pelos gestores do Sistema Único de Saúde, para detectar falhas e pontos positivos na oferta de serviços e atendimento ao usuário”, diz o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “Nos casos em que a avaliação apontar carências, os gestores do SUS, que estão nos estados, municípios e na União, estarão melhor informados para adotar medidas corretivas”, completa Padilha.
Como fundamento teórico, o IDSUS 2012 utilizou o Projeto Desenvolvimento de Metodologia de Avaliação do Desempenho do Sistema de Saúde Brasileiro (PRO-ADESS) – projeto da Associação Brasileira de Pós Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), coordenado pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Além disso, foi empregada uma série de métodos estatísticos como os utilizados nas avaliações e pesquisas realizadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas).
O levantamento de dados para divulgação do IDUS 2012 será realizado a cada três anos. Desde a idealização até a fase de finalização, o índice foi construído com a participação de vários segmentos do governo, técnicos, acadêmicos e com a participação e aprovação do Conselho Nacional de Saúde.

Por Ubirajara Rodrigues, da Agência Saúde – ASCOM/MS
Atendimento à imprensa - 3315-3533/3580
TABELA 1 – ÍNDICES DOS ESTADOS
Unidades Federativas
IDSUS
Santa Catarina
6,29
Paraná
6,23
Rio Grande do Sul
5,90
Minas Gerais
5,87
Espírito Santo
5,79
Tocantins
5,78
São Paulo
5,77
Mato Grosso do Sul
5,64
Roraima
5,62
Acre
5,44
Alagoas
5,43
Rio Grande do Norte
5,42
Bahia
5,39
Sergipe
5,36
Piauí
5,34
Pernambuco
5,29
Goiás
5,26
Maranhão
5,20
Ceará
5,14
Distrito Federal
5,09
Mato Grosso
5,08
Amapá
5,05
Amazonas
5,03
Paraíba
5,00
Rio de Janeiro
4,58
Rondônia
4,49
Pará
4,17
Brasil
5,47
 
TABELA 2 – ÍNDICES DAS CAPITAIS POR GRUPO HOMOGÊNEO
Capitais
IDSUS 2012
Grupo Homogêneo
Vitória
7,08
1
Curitiba
6,96
1
Florianópolis
6,67
1
Porto Alegre
6,51
1
Goiânia
6,48
1
Belo Horizonte
6,40
1
São Paulo
6,21
1
Campo Grande
6,00
1
São Luís
5,94
1
Recife
5,91
1
Natal
5,90
1
Salvador
5,87
1
Teresina
5,62
1
Manaus
5,58
1
Cuiabá
5,55
1
João Pessoa
5,33
1
Fortaleza
5,18
1
Brasília
5,09
1
Maceió
5,04
1
Belém
4,57
1
Rio de Janeiro
4,33
1
 
CAPITAIS DO GRUPO HOMEGÊNEO 2
Palmas
6,31
2
Boa Vista
5,76
2
Rio Branco
5,56
2
Aracajú
5,55
2
Porto Velho
5,51
2
Macapá
5,10
2
 

terça-feira, 6 de março de 2012

Especialista em saúde coletiva elogia o IDSUS como ferramenta de monitoramento e avaliação

“Essa iniciativa é absolutamente inovadora!”. A opinião é de Alcindo Ferla, professor do curso de bacharelado em saúde coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), ao comentar o Índice de Desempenho do SUS (IDSUS 2011), lançado no dia 1º de março deste ano pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A nova ferramenta avalia o acesso e a qualidade dos serviços de saúde no país.
“No cenário internacional, fazer a avaliação geral do acesso e qualidade do sistema de saúde como um todo coloca o Brasil na vanguarda, assim como a criação do Sistema Única de Saúde (SUS)”, diz Ferla, que concedeu entrevista por telefone à Agencia Saúde.
Criado pelo Ministério da Saúde, o IDSUS 2011 avaliou entre 2008 e 2010 os diferentes níveis de atenção (básica, especializada ambulatorial e hospitalar e de urgência e emergência), verificando como está a infraestrutura de saúde para atender as pessoas e se os serviços ofertados têm capacidade de dar as melhores respostas aos problemas de saúde da população.
A proposta é que o IDSUS 2011 serva de base para que os dirigentes dos três níveis – federal, estadual e municipal – tomem decisões em favor do aprimoramento das ações de saúde pública no país. O índice avalia com pontuação de 0 a 10 a municípios, regiões, estados e ao país com base em informações de acesso, que mostram como está a oferta de ações e serviços de saúde, e de efetividade, que medem o desempenho do sistema, ou seja, o grau com que os serviços e ações de saúde estão atingindo os resultados esperados.
Entrevista
Na avaliação do Senhor, qual é a importância deste novo índice?
Essa é a primeira grande iniciativa do Ministério da Saúde de fazer um monitoramento e avaliação sistemáticos dos serviços. Só isso já seria um marco importante. Mas há também o mérito de colocar o cotidiano do funcionamento, do acesso e da qualidade do sistema em discussão entre os gestores e população.
Temos agora uma primeira estratégia e iniciativa nacional de fazer o monitoramento e avaliação que permite uma discussão mobilizada não pelo senso comum, mas a partir de indicadores que mediem e qualifiquem o debate.
Embora tenha sido liderada pelo Ministério da Saúde, a discussão também envolveu o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS).
Portanto, destaco três grandes marcos: ser o primeiro esforço sistemático de base nacional; ter obtido a produção de um indicador; e também ser um grande esforço que articulou as três esferas de gestão, mas também a comunidade científica e organizações que participaram da construção do índice.
Quais pontos fortes o Senhor destacaria no IDSUS?
Eu agregaria aqui um quarto ponto que é o bom aproveitamento das bases de informação que o Sistema Único de Saúde (SUS) já tem, mas também de evidenciar que temos de qualificar nossos registros.
Como o novo índice pode contribuir para o aprimoramento do SUS?
Uma das primeiras contribuições para qualificar o sistema é que o IDSUS já virou ponto importante da agenda de diferentes segmentos. Teve uma cobertura interessante da mídia, eu assisti a debates, vi gestores colocando esse indicador como marcador importante das suas trajetórias e vi gestores problematizando as bases de registro e as escolhas que foram feitas.
Eu acho que colocar o monitoramento e a avaliação do SUS como questões que precisam pertencer à opinião pública, ao debate e à agenda política me parece uma grande contribuição.
A segunda grande contribuição é de que temos, desde 2004, uma politica no SUS de educação no trabalho, que é a educação permanente, que diz que os indicadores do cotidiano dos serviços devem mobilizar os trabalhadores, os gestores e usuários a debater pontos fortes e pontos fracos para promover melhorias.
Se o índice for utilizado pelos gestores, conselhos de saúde e serviços como uma provocação para debater o cotidiano dos serviços, vai ser excelente. Se ele for usado apenas para mobilizar a reação e a defesa, daí ela vai funcionar pouco e nós teremos perdido a primeira grande iniciativa do SUS de ter um olhar sistemático de toda a rede. Mas estou confiante de que o IDSUS contribua para qualificar os sistema de saúde e as práticas no país inteiro.
No cenário internacional, é comum este tipo de avaliação?
No contexto internacional, essa iniciativa é absolutamente inovadora. Há muitos países que tem organizado sistemas de avaliação, mas a partir dos pacotes de serviços. A Espanha tem essa estratégia, por exemplo.
Então, a iniciativa de fazer a avaliação geral do acesso e qualidade do sistema coloca o Brasil na vanguarda, assim como a criação do Sistema Único de Saúde. Rapidamente, estamos sendo reconhecidos. Representes do governo da Espanha e da Itália vêm ao Brasil em maio deste ano e têm interesse no IDSUS e outras estratégias brasileiras.
Com o IDSUS, o Ministério da Saúde responde também a outra situação no cenário internacional, pois o SUS é o maior sistema universal do mundo, que durante muito tempo sofreu um descrédito, mas que despertou interesse a partir dos últimos anos, quando as condições gerais do país tiveram visibilidade.
Perfil: Além de professor da UFRS, Alcindo Ferla é coordenador nacional Associação Brasileira Rede Unida, que reúne projetos, instituições e pessoas interessadas na melhoria da formação dos profissionais e na consolidação do sistema de saúde brasileiro. Também integrou a comissão que acompanhou a elaboração do IDSUS 2011.
Fonte: Agência Saúde

Anvisa divulga avaliação sobre higienização das mãos em serviços de saúde brasileiros



Já está disponível no site da Anvisa o Relatório sobre Autoavaliação para Higiene das Mãos (HM). O documento apresenta os resultados brasileiros para o instrumento elaborado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O trabalho é inédito e revela dados importantes sobre as rotinas de segurança sanitária realizadas por gestores e profissionais que trabalham em estabelecimentos de saúde de todo o Brasil.
A higienização das mãos é o procedimento mais importante e barato para evitar a transmissão de infecções relacionadas à assistência à saúde. Entre os resultados, alguns merecem destaque. O relatório mostra, por exemplo, que 70% dos estabelecimentos de assistência à saúde (EAS) dispõem de orçamento exclusivo para a aquisição contínua de produtos para higienização das mãos. A maioria dos estabelecimentos – 75% – possui ainda um sistema de auditorias regulares para avaliar se o álcool gel, sabonete, toalhas descartáveis e outros materiais necessários estão disponíveis para a lavagem das mãos.
Com relação específica sobre a disponibilidade de álcool gel, mais da metade das unidades – 53% – afirmaram que o produto se encontrava amplamente disponível na instituição, com fornecimento regular em cada ponto de assistência. O relatório mostra ainda que 99% dos serviços participantes da pesquisa contam com água corrente limpa, 93% contam com sabonete em todas as pias e 92% possuem toalhas descartáveis em todos os lavatórios.
Dos 901 estabelecimentos de saúde que responderam ao questionário, 67% possuem um lavatório para cada dez leitos e um lavatório para cada unidade de terapia intensiva. Quando o assunto é a divulgação das práticas de lavagem das mãos, a pesquisa indica que na maioria das instituições que responderam ao questionário – 70% – há a presença de cartazes nas áreas hospitalares com explicações sobre as indicações de higienização das mãos.
Com base nas respostas, a equipe da Anvisa avalia que ainda é necessário um grande esforço por parte dos estabelecimentos de assistência à saúde em áreas importantes. A pesquisa aponta que em 66% deles não existe um sistema de observadores para verificação da adesão à higienização na instituição. A maioria – 68% – também não conta com orçamento específico para capacitação e treinamento sobre o tema.
Outro problema constatado é o de que em 77% dos estabelecimentos o profissional de saúde não tem retorno sobre os dados de adesão à higienização das mãos. “Seria importante essa devolutiva para o profissional perceber que sua prática está sendo monitorada e assim ter estímulo para continuar e aperfeiçoar a higienização das mãos”, diz a gerente de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde da Anvisa, Magda Costa.
Pesquisa - A pesquisa contou com a participação de 901 serviços de saúde e foi feita por meio de um formulário disponível na página eletrônica da Anvisa, sendo voluntária a adesão dos estabelecimentos de saúde. O formulário ficou disponível entre os dias 4 de maio e 31 de dezembro de 2011, com o objetivo de avaliar a situação da rede hospitalar no Brasil em relação à promoção e às práticas de higienização das mãos.
O grande número de estabelecimentos que participaram da pesquisa é uma amostra representativa da situação nacional sobre o tema. O texto do documento intitulado “Instrumento de Autoavaliação para Higiene das Mãos”, foi fornecido à Anvisa pela Organização Mundial da Saúde e traduzido para a língua portuguesa pela Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecções Relacionadas à Saúde (APECIH).
Fonte: Anvisa

Internet é o meio mais prático de Solicitar o Cartão SUS

Programa ara cadastro de usuários via web é mantido na Plataforma CadWeb!

http://cadweb.datasus.gov.br/helpSistema/ApresentacaoCadWeb.html

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Telessaúde brasileiro é referência em atendimento

TELESSAÚDE BRASIL REDES – O programa Telessaúde Brasil Redes , em articulação com a Univesidade Aberta do SUS (UNA SUS)do Ministério da Saúde disponibiliza educação e supervisão continuada, à distância e semipresencial. aos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS).
O programa permite que profissionais de saúde troquem informações sem sair dos postos de atendimento, por meio de videoconferências e internet. A ferramenta, que integra regiões mais distantes aos grandes centros de pesquisa e referência, permite ações como uma segunda opinião para os médicos e demais profissionais de saúde. Isso evita deslocamentos desnecessários do paciente, qualifica o diagnóstico e permite a educação permanente dos profissionais de saúde.
O governo federal está ampliando as ações do projeto Telessaúde Brasil Redes para todo o país. O Ministério da Saúde investirá nos próximos 12 meses R$ 70 milhões para a expansão do serviço, que hoje está presente em 12 estados.

http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/3211/162/telessaude-brasileiro-e-referencia-em-atendimento.html

Comitês de Ética em Pesquisa

Pesquisadores!!! Os CEPs mudaram!

Acessem a Plataforma Brasil e façam seu cadastro!

http://www.saude.gov.br/plataformabrasil

10 Facts About Blood Transfusions Every Physician, Nurse, & Hospital Executive Should Know

10 Fatos Sobre Transfusões de Sangue que todo Médico, Enfermeiro e Gestor Hospitalar deveriam saber:

http://www.bloodmanagement.com/the-bloody-truth/the-bloody-truth

Elaborado por profissionais da área de Hematologia e Saúde Pública, baseado em estudos citados no artigo, aborda temas como os riscos potenciais associados a falta de doadores e os custos envolvidos!

Vale a pena a leitura e análise.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Sala de Leitura

Material de leitura obrigatória para os discentes do CST Gestão Hospitalar! Excelente sugestão a todos os que estão envolvidos com o processo de Gestão em Saúde Pública.

http://www.saude.sc.gov.br/gestores/sala_de_leitura/saude_e_cidadania/index.html

Curso de Aperfeiçoamento à Distância

Fiocruz lança edital com mil vagas sobre Saúde da Pessoa Idosa

Estruturado para ser
 desenvolvido na modalidade à distancia o curso tem inscrições até dia 
03 de fevereiro enviado por Mario Lobato A Escola Nacional de Saúde 
Pública (Ensp/Fiocruz) lançou edital para o curso de aperfeiçoamento 
Envelhecimento e Saúde da Pessoa...
Estruturado para ser desenvolvido na modalidade à distancia o curso tem inscrições até dia 03 de fevereiro

enviado por Mario Lobato
A Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) lançou edital para o curso de aperfeiçoamento Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa, na modalidade a distância. As inscrições estão abertas até 3 de fevereiro. O edital e as inscrições estão disponíveis no site do EAD/Fiocruz.
O curso oferece mil vagas e está estruturado para ser desenvolvido na modalidade à distância, com atividades distribuídas em quatro unidades de aprendizagem, e é voltado a profissionais de nível superior na área da saúde, que já atuem no Sistema Único de Saúde (SUS) das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
O objetivo é capacitar esses profissionais para a operacionalização de atividades que visam à prevenção de perdas, a manutenção e a recuperação da capacidade funcional da população idosa e para o controle dos fatores que interferem no estado de saúde dessa população, fortalecendo assim, a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, aprovada pela Portaria nº 2.528, de 19/10/2006.
O resultado da seleção será divulgado, a partir do mês de março, no endereço eletrônico:

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Graduação e Pós Graduação no Exterior

A CAPES, CNPQ e MEC estão desenvolvendo o Programa Ciência Sem Fronteiras para graduação e pós Graduação em diversos países.

Vale a pena conferir!

http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf